No teatro que move minha vida, eu sou a única que consegue desfrutar de cada drama, viver cada ato, saber de todos os atores. No teatro que move a minha vida, apenas eu distingo a realidade da peça, apenas eu vivo a comédia, conheço de todas as farsas e aprendo todos os truque. No teatro que move minha vida, apenas eu conheço todos os espetáculos.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Tic tac, tic tac, tic tac

O tempo sempre passa. Passa independentemente das conseqüências que ele insiste em trazer consigo. É uma regra natural, onde não permite que o modifiquemos. Ele passa com a mesma velocidade de sempre... Mesmo quando não parece.
Até quando os ponteiros se mexem devagar, como se quisesse nos torturar com cada longo e extenso tic-tac, o tempo passa... Deixando o passado cada vez mais para trás sem demonstrar nenhum interesse nos nossos esforços para tentar viver do que já passou.
O tempo passa, constantemente e imutavelmente. Nunca mais devagar, nunca mais rápido, passa com a mesma e velha intensidade que sempre bombardeou cada segundo nos ponteiros do relógio.
Mesmo quando aquele barulho dos ponteiros se mexendo nos dar vontade de vomitar, o tempo passa, como se quisesse nos mostrar que ele é que te comanda e não o contrário.
O tempo vai passando mesmo quando queremos congelar aquele momento e decorar cada gesto, aroma e áudio numa tentativa inútil de tentar se segurar naquilo e tornar aquilo eterno.
O tempo passa e vai transformando o futuro no presente com a mesma intensidade que transforma o presente no passado e nos aproxima cada vez mais do novo e do novo.
Ele não leva nada consigo, ele não cura, não machuca, ele simplesmente passa e nos faz passar com ele, mesmo quando não queremos... Mas se quer saber, essa é a única graça de viver, porque é a maior prova que nunca vamos possuir o controle sob tudo não importando o quão bom seja os nossos esforços para ter.

Um comentário:

Você pode escolher, pode ficar calado e guardar seus pensamentos consigo, ou pode falar e expor o seu ponto de vista.