O tempo sempre passa. Passa independentemente das conseqüências que ele insiste em trazer consigo. É uma regra natural, onde não permite que o modifiquemos. Ele passa com a mesma velocidade de sempre... Mesmo quando não parece.
Até quando os ponteiros se mexem devagar, como se quisesse nos torturar com cada longo e extenso tic-tac, o tempo passa... Deixando o passado cada vez mais para trás sem demonstrar nenhum interesse nos nossos esforços para tentar viver do que já passou. 
Mesmo quando aquele barulho dos ponteiros se mexendo nos dar vontade de vomitar, o tempo passa, como se quisesse nos mostrar que ele é que te comanda e não o contrário.
O tempo vai passando mesmo quando queremos congelar aquele momento e decorar cada gesto, aroma e áudio numa tentativa inútil de tentar se segurar naquilo e tornar aquilo eterno.
O tempo passa e vai transformando o futuro no presente com a mesma intensidade que transforma o presente no passado e nos aproxima cada vez mais do novo e do novo.
Ele não leva nada consigo, ele não cura, não machuca, ele simplesmente passa e nos faz passar com ele, mesmo quando não queremos... Mas se quer saber, essa é a única graça de viver, porque é a maior prova que nunca vamos possuir o controle sob tudo não importando o quão bom seja os nossos esforços para ter.
Falou tudo
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